Tenho muitos amigos que não comem carne por princípio. Há pessoas que conduzem Hyundais, há outras que põem purificadores nos canos da água e há ainda outras que preferem vodka a gin e no entanto, só não vejo qualquer pingo de lógica naqueles que não apreciam entrecosto.
Percebo perfeitamente quem conduza Hyundais, são formas baratas de ir de A a Z. Percebo também, até certo ponto, quem põe purificadores de água dado que são as mesmas pessoas que usam protector solar de factor 250+ e só fazem sexo em lençóis lavados, e não tenho nada contra isso. Percebo também que haja pessoas a nascer sem a parte do cérebro que determina o bom gosto, e portanto prefiram vodka a gin.
Agora não percebo qual é o estado mental que leva alguém a deixar de comer carne. Qual é o substituto de uma boa entremeada? Tofu? Querem-me convencer que, o que parece um pedaço de caca com 400 anos é o substituto de um suculento bife, regado um bom e fino molho, acompanhado de um excelente arroz? Dizem também que é mais saudável, que a gordura presente em muita carne é responsável por doenças cardiovasculares e que as proteínas animais são (*bocejo*) menos saudáveis que as vegetais e (a minha parte favorita), que seguindo esta via, viveremos uma vida mais equilibrada e longa. Tudo isto é muito bonito, muito Bloco de Esquerda. O problema é quando vem envolto numa pretensa superioridade moral de quem não está a matar animais para satisfazer a sua gula, de quem, ao tornar-se vegetariano, está a contribuir para que vivamos num mundo melhor.
Isso irrita-me.
Se eu quiser viver mais, tiro o rabo da cadeira e vou fazer exercício, ou fazer qualquer coisa que me estimule o espírito, não preciso de abdicar de coisas que me fazem apreciar a vida. Dizem-me para não conduzir, que é perigoso e poluí, para não fumar (e aí concordo, fumar é um vício horrível), para não beber álcool, para não comer costeleta de porco porque pode ter hormonas, para não nadar em praias públicas porque podem estar poluídas, se uma criança cai num parque, culpa-se o designer do parque porque não era suposto a criança cair (hello? é uma criança, elas caem!). Credo! Toda uma panóplia de vegetarianismos que não fazem mais do que proteger-nos da alegria da viver! E há pessoas que acreditam mesmo nisto tudo, estando nós assim a criar uma geração de chatos, de gente aborrecida, mais preocupada em viver muito do que em viver bem.
Nos últimos anos temos chegado a esperanças médias de vida muito superiores às de outrora, e isso é engraçado, mas o que é demais é moléstia. Para que é que eu quero viver até aos 100 anos? Para chegar aos 80 e viver mais 20 anos sem poder fazer sexo, comer um bife e beber Martini? Não obrigado. E depois os problemas para a Segurança Social seriam enormes! Já imaginaram a quantidade de velhos a que se teria de pagar? O que eles deviam fazer era promover, em plena televisão pública, uma vida boémia, de sexo, drogas e rock´n roll. Assim as hipóteses de ruptura no sistema de pensões seria bem menor.
Eu não tenho nada contra vegetarianos, tal como não tenho nada contra Testemunhas de Jeová. Desde que não me tentem converter, estamos bem.
Agora não percebo qual é o estado mental que leva alguém a deixar de comer carne. Qual é o substituto de uma boa entremeada? Tofu? Querem-me convencer que, o que parece um pedaço de caca com 400 anos é o substituto de um suculento bife, regado um bom e fino molho, acompanhado de um excelente arroz? Dizem também que é mais saudável, que a gordura presente em muita carne é responsável por doenças cardiovasculares e que as proteínas animais são (*bocejo*) menos saudáveis que as vegetais e (a minha parte favorita), que seguindo esta via, viveremos uma vida mais equilibrada e longa. Tudo isto é muito bonito, muito Bloco de Esquerda. O problema é quando vem envolto numa pretensa superioridade moral de quem não está a matar animais para satisfazer a sua gula, de quem, ao tornar-se vegetariano, está a contribuir para que vivamos num mundo melhor.
Isso irrita-me.
Se eu quiser viver mais, tiro o rabo da cadeira e vou fazer exercício, ou fazer qualquer coisa que me estimule o espírito, não preciso de abdicar de coisas que me fazem apreciar a vida. Dizem-me para não conduzir, que é perigoso e poluí, para não fumar (e aí concordo, fumar é um vício horrível), para não beber álcool, para não comer costeleta de porco porque pode ter hormonas, para não nadar em praias públicas porque podem estar poluídas, se uma criança cai num parque, culpa-se o designer do parque porque não era suposto a criança cair (hello? é uma criança, elas caem!). Credo! Toda uma panóplia de vegetarianismos que não fazem mais do que proteger-nos da alegria da viver! E há pessoas que acreditam mesmo nisto tudo, estando nós assim a criar uma geração de chatos, de gente aborrecida, mais preocupada em viver muito do que em viver bem.
Nos últimos anos temos chegado a esperanças médias de vida muito superiores às de outrora, e isso é engraçado, mas o que é demais é moléstia. Para que é que eu quero viver até aos 100 anos? Para chegar aos 80 e viver mais 20 anos sem poder fazer sexo, comer um bife e beber Martini? Não obrigado. E depois os problemas para a Segurança Social seriam enormes! Já imaginaram a quantidade de velhos a que se teria de pagar? O que eles deviam fazer era promover, em plena televisão pública, uma vida boémia, de sexo, drogas e rock´n roll. Assim as hipóteses de ruptura no sistema de pensões seria bem menor.
Eu não tenho nada contra vegetarianos, tal como não tenho nada contra Testemunhas de Jeová. Desde que não me tentem converter, estamos bem.