12/02/2008

Música

Eu tenho este problema grave. Esse problema é, decerto, partilhado com um sem número de pessoas. O problema de que vos falo é tão somente a necessidade urgente de partilhar experiências, de partilhar beleza com quem a compreende.

O caso da música é particularmente flagrante. Como pessoa ingénua que sou, acho ser possível que alguém tenha os mesmos sentimentos que eu ao ouvir, por exemplo, a Space Oddity. Essa visão, um pouco distorcida é certo, fez-me mudar completamente a temática (se é que tinha uma) do blog, passando agora, quase exclusivamente, a falar de música.

Considerando a música uma arte pura, e desconsiderando muita da sua dimensão tendencial, julgo que ela deve estimular as pessoas de forma individual, e não sob um qualquer padrão visual imposto pelos mass media.

Julgo eu, também, na minha inocência, que não há estilo ou corrente musical natural (que não seja pré fabricada num escritório) que deva ser desprezada quanto ao seu valor artístico. Podemos, sem dúvida, gostar ou não gostar, mas excluí-la por força da incompreensão não tem sentido.

É nesta dicotomia gostar/respeitar que me vou situar nesta próxima fase. Espero também estimular a vossa compreensão e interpretação dos temas, e apelo à vossa participação nesse sentido.

Albuns que goste, admire ou respeite (talvez outros, numa fase mais avançada deste projecto), vão ser aqui caracterizados segundo o que eu julgo relevante. Não é uma crítica, porque não me julgo com competência para tais aventuras, mas antes uma opinião, uma visão sobre eles. Dentro desta caracterização estará, sem dúvida e quando necessária, uma contextualização histórica.

O objectivo último, é então despertar curiosidades e abrir mentes à grande variedade que habita esta tão bela arte.

Em princípio, e confiando na minha dedicação, estará aqui caracterizado um album por semana, começando... hoje.

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